terça-feira, 2 de outubro de 2012

Pizza ou lasanha?

O Brasil é o segundo país do mundo que mais possui animais de estimação, somente entre cães e gatos, estima-se 32 milhões e 16 milhões respectivamente. (segundo o site mktimbo)
 E entre esses milhões, uma criatura piriguetada, que gosta de dançar Shakira mora lá em casa.
Já ficou conhecida na cidade, pois tem nome tanto quanto exótico para uma cachorra. Já foi confundida com lasanha, né Valéria? rsrs...Ela é sucesso de curtições no facebook e estrela do Jardim Déa. Estamos falando de ninguém menos que a PIZZA!
Você conhece a Pizza?

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O retorno!

Olá pessoal!

Gostaria de comunicar a reativação do blog "Pela janela lateral", que ganhou novo batismo:
" Chita na parede"

Quem é novo no pedaço deve tá se perguntando, o porquê do nome, o que é chita na parede. Pois bem, eu explico: não existe significado, você deve "sentir" o que é. Piorou? Então nem termina de ler o post!

Só para iniciar as homenagens de reinauguração do blog, (logo mais postarei a programação de festa, que conta com "Festa do gato cinza", etc) quero apresentar um vídeo, o nosso "era uma vez", o "google" de chita na parede. Tá se sentindo louco, pazzo com essa história? Então gostaria que comentasse, ta bom?
http://www.youtube.com/watch?v=jW9acnn1JUA

Volte sempre, seja bem vindo!
Chita na parede!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Você decide a hora que seu relógio deve virar a meia-noite

Mais um ano se iniciou... e o melhor presente que ganhamos foi NÃO ouvir o jingle da Globo de fim de ano, “ hoje é um novo dia, de um novo tempo...” acho que até eles se cansaram e resolveram levar os artistas para presentear as pessoas, melhor assim. Mas vamos deixar a Globo pra lá, pois ela já é assunto para outro post.

Geralmente é assim no final do ano, alguns fazem novas promessas, têm novos objetivos e um novo olhar para a vida. Com o início do ano, pensamos com mais carinho em nossos sonhos e desejos. Alguns até usam fitas ou roupas com cores diversas para atrair boas vibrações. Quem usa amarelo deseja atrair dinheiro, vermelho uma paixão, o rosa - amor, branco - paz e o resto eu já não sei, pois essas são as mais comuns. Dizem até que o que você faz na virada do ano, vai passar o ano todo fazendo...Bom, não sei se é verdade, mas se for muita gente vai passar o ano todo beijando...rsrsrsrs


Pratospilla,  Emilia Romagna  - Italia

       Bom, precisamos entender que a chegada de um ano, só nos dá uma data para mudar o que desejamos modificar em nossa vida. Pois sempre queremos mudar algo na vida,  temos metas interiores e exteriores a atingir, não é verdade? Ou é um guarda roupa que precisa ser arrumado, é um curso que necessita ser retomado, a vontade de conseguir um novo emprego, de mudar de cidade, de fazer uma viagem ou até mesmo de viver uma aventura.      
Então, não é necessário esperar o dia 1º de janeiro para a mudança. Cada um sabe sua hora para alterar aquilo que não está legal. Afinal, cada um sabe de seus feitos e desejos.
Não espere o ano inciar, mude na sua hora, no seu momento, nem que seja em pleno mês de agosto.
A mudança é necessária SEMPRE! ter sonhos e querer realizá-los é o que nos conduz para a vida...afinal, “os sonhos não envelhecem”.

Desculpe se misturei um pouco os assuntos, só queria desejar uma boa mudança para você, seja agora no início do ano, ou no meio, afinal, o ano novo começa na hora que você quiser que seu relógio vire a meia noite.

Grande beijo! Fique com um pensamento de Charles Chaplin:



"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim." - Charles Chaplin




quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Natal, época de compaixão


    Esta época, nos faz refletir um pouco mais sobre nossa vida e como nos sentimos em relação ao próximo. Ou melhor, deveríamos refletir, pois se preocupar com o consumismo e a vaidade o mundo já está farto. O Natal já não é como antigamente, que as crianças ganhavam presente apenas neste dia. Para elas o sentido e o encanto pode ter perdido um pouco, pois ganham coisas o ano inteiro. Antes não, ganhávamos presentes só em datas como Natal, aniversário e dia da Criança; Antes, agora digo, antes dos meus pais nascerem, os pais deles viam o Natal de outra maneira, a maioria morava na roça e vinha para a igreja, (detalhe A PÉ), comemorar o Natal. Hoje, nós, os adolescentes e as crianças temos preguiça de ir " na esquina sem carro".
    Bom, acho que é por isso que as pessoas “antigas” duram mais e dizem que o Natal era melhor no tempo delas, afinal, a preocupação antes era em vir para a cidade e não com que roupa vir, pois a maioria andava descalço.
    Mas voltando ao assunto do título, “compaixão”, gostaria de dividir um texto que meu professor, João Francisco Duarte, que gosta muito de Rubem Alves nos passou. Vale à pena ler!  Felice Natale a voi!
  
 
“Meu coração fica com o coração dela”

Rubem Alves

“A boca fala do que está cheio o coração”: esse é um
ditado da sabedoria judaica que se encontra nas
escrituras sagradas. Bem que poderia ser a explicação
sumária daquilo que a psicanálise tenta fazer: ouvir o
que a boca fala para chegar ao que o coração sente.
Acontece comigo. Cada texto é uma revelação do
coração de quem escreve.
Pois o meu coração ficou cheio com uma coisa que me disse minha neta Camila, de 11 anos. O que ela falou
fez meu coração doer. Como resultado,fico pensando e falando sempre a mesma coisa. A Camila estava na sala de televisão sozinha, chorando. Fui conversar com ela para saber o que estava acontecendo. E foi isso que ela me disse: “Vovô, quando eu vejo uma pessoa sofrendo, eu sofro também. O meu coração fica com o coração dela”.
Percebi que o coração da Camila conhecia aquilo que se chama “compaixão”. Compaixão, no seu sentido etimológico, quer dizer “sofrer com”. Não estou sofrendo, mas vejo uma pessoa sofrer. Aí, eu sofro com ela. Ponho o outro dentro de mim. Esse é o sentido do amor: ter o outro dentro da gente. O apóstolo Paulo escreveu que posso dar tudo o que tenho aos pobres, mas, se me faltar o amor, nada serei, porque posso dar com as mãos sem que o coração sinta.
A compaixão é uma maneira de sentir. É dela que brota a ética. Alguém foi se aconselhar com santo Agostinho sobre o que fazer numa determinada situação. Ele respondeu curto e definitivo: “Ama e faze o que quiseres”. Pois não é óbvio? Se tenho compaixão, nada de mau poderei fazer a quem quer que seja.
Fernando Pessoa escreveu um curto poema em que descreve a sua compaixão. Por favor, leia devagar: “Aquele arbusto fenece, e vai com ele parte da minha vida. Em tudo quanto olhei fiquei em parte. Com tudo quanto vi, se passa, passo. Nem distingue a memória do que vi do que fui”. Compaixão por um arbusto... Ele explica esse mistério da alma humana dizendo que “em tudo quando olhei fiquei em parte. Com tudo quanto vi, se passa, passo...”. Os olhos, movidos pela compaixão, o faziam participante da sorte do pequeno arbusto.
Eu já sabia disso, mas nunca havia enchido o meu coração a ponto de doer. Doeu porque liguei a fala da Camila a essa tristeza que está acontecendo no Brasil. Os corruptos são homens que passaram pelas escolas, são portadores de muitos saberes. Tendo tantos saberes, o que lhes falta? Falta-lhes compaixão.
A falta de compaixão é uma perturbação do olhar. Olhamos, vemos, mas a coisa que vemos fica fora de nós. Vejo os velhos e posso até mesmo escrever uma tese sobre eles, se eu for um professor universitário, mas a tristeza do velho é só dele, não entra em mim. Durmo bem. Nossas florestas vão aos poucos se transformando em desertos, mas isso não me faz sofrer. Não as sinto como uma ferida na minha carne.
Vejo as crianças mendigando nos semáforos, mas não me sinto uma criança mendigando em um semáforo. Vejo os meus alunos na salas de aulas, mas meu dever de professor é dar o programa e não sentir o que os meus alunos estão sentindo.
De que vale o conhecimento sem compaixão? Todas as atrocidades que caracterizam os nossos tempos foram feitas com a cumplicidade do conhecimento científico. Parece que a inteligência dos maus é mais poderosa que a inteligência dos bons.
 Sabemos como ensinar saberes. Há muita ciência escrita sobre isso. Não me lembro, no entanto, de nenhum texto pedagógico que se proponha a ensinar a compaixão. Talvez o livrinho “Como Amar uma Criança” do Janusz Korczak - mas Korczak é uma exceção. Ele sabia que, para ensinar algo a uma criança, é preciso amá-la primeiro. Korczak era um romântico. Por isso o amo.
Aí, fiz a mim mesmo uma pergunta pedagógica: “Como ensinar a compaixão?”. Conversando sobre isso com minha filha Raquel, arquiteta, ela se lembrou de um incidente dos seus primeiros anos de escola, quando ainda era uma menina de sete anos. Seria o aniversário da faxineira, uma mulher que todos amavam. A classe se reuniu para escolher o seu presente. Ganhou por unanimidade que, no dia do seu aniversário, as crianças fariam o seu trabalho de faxina. Disse-me a Raquel que a faxineira chorou.
Sei que as crianças aprendem com um olhar especial, o olhar de suas professoras. Elas sabem quando as professoras as olham com os mesmos olhos com os quais Fernando Pessoa olhava o arbusto quando escreveu o poema. Sei também que as histórias provocam compaixão quando o leitor se identifica com um personagem. Sei de um menininho que se pôs a chorar ao final da história “O Patinho que Não Aprendeu a Voar”. Ele teve compaixão do patinho. Identificou-se com ele. Vai carregar o patinho dentro de si, embora o patinho não exista. Lemos histórias para as crianças e para nós mesmos não só para ensinar a nossa língua mas também para ensinar a compaixão. Mas continuo perdido. Preciso que vocês me ajudem. Como se pode ensinar a compaixão?
 Publicado na Folha de São Paulo – Sinapse – 27 de setembro de 2005.

domingo, 5 de dezembro de 2010

É preciso ser um computador e REINICIAR

Estranho pensar que em alguns momentos da vida somos como
um computador.

Há momentos  que somente apertar a tecla"enter" já não dá mais.
Algumas vezes é necessário ser como o computador que quando tem algum problema, reiniciamos e tudo volta ao normal. Sempre naquele momento que você mais precisa do PC ele não liga ou trava. Sinal de que existe errado com ele.
Nossa vida é assim, às vezes há algo de errado, estamos em uma situação em que é preciso recomeçar e  "reiniciar" o computador que existe dentro da gente.
Nem sempre queremos, porque tudo parecia estar tudo bem, mas porque deu problema?  Sinal de que havia algo de errado e não estávamos percebendo. Vamos vivendo um dia atrás do outro sem pensar, só teclando "enter" e muitas vezes fazendo dos dias um "Ctrl C" e "Ctrl V". Não podemos fazer que todos os dias sejam iguais, pois assim a vida deixará de ter sentido. É preciso procurar o sentido, a graça, o sabor de viver. Cada um da sua maneira, com seus objetivos e metas, mas TEM que encontrar!
Por mais que o percurso mude, é preciso REINICIAR aquele botãozinho chamado VIDA ( presente de Deus). Nem sempre ser um computador funciona, pois não dá simplismente para ignorar e "deletar".

Vamos refletir sobre nossa vida, aproveitar que o ano está acabando e novas chances de recomeço estão ai!

Grande Beijo!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A amizade verdadeira de Renato Teixeira na 9ª Semana Cultura de Jacutinga

Renato Teixeia, foi uma das grandes atrações da 9ª Semana Cultural de Jacutinga. Ele tocou no sábado, dia 20, com sua banda composta por amigos e filhos. Seus filhos, Chico  na viola caipira e na voz, que por sinal, igualzinha a do pai e de seu outro filho, João, baixista " :) ". O músico dono de grandes composições encantou a todos com suas canções, ricas de letras que nos transportavam para outro lugar.... Uma das músicas que mais gostei foi AMIZADE SINCERA,  ainda mais por ter assistido o show ao lado do meu amigo Luís Carlos Negri. Confiram a letra: 


Renato Teixeira e banda em Jacutinga
Fotos: Elton Niccioli pela A Gazeta de Jacutinga
 


 A amizade sincera é um santo remédio
É um abrigo seguro
É natural da amizade
O abraço, o aperto de mão, o sorriso
Por isso se for preciso
Conte comigo, amigo disponha
Lembre-se sempre que mesmo modesta
Minha casa será sempre sua Amigo





Renato Teixeira e seu filho João Lavras (no fundo)


Os verdadeiros amigos
Do peito, de fé
Os melhores amigos
Não trazem dentro da boca
Palavras fingidas ou falsas histórias
Sabem entender o silêncio
E manter a presença mesmo quando ausentes
Por isso mesmo apesar de tão raros
Não há nada melhor do que um grande amigo

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Porque "Pela janela lateral" ?

Primeiramente oi para você que está lendo!
Em algumas horas no mês, na semana ou até mesmo no dia, todos nós temos vontade de escrever algo.
Quem nunca rabiscou seu nome num pedaço de papel?
Quem nunca escreveu uma carta para alguém (algo que sempre teve vontade de dizer para pessoa) mas nunca enviou?
Quem nunca escreveu seu nome desenhou um coração e escreveu o nome da pessoa que gostava? Quem nunca deixou um recado no caderno ou apostila para aquele amigo na escola/faculdade?
Quem nunca escreveu uma "colinha" para ajudar na prova ?
Quem nunca escreveu naquele caderno velho e foi chorando junto ao escrever só para desabafar?

Bem, todos temos a necessidade da comunicação, seja através  de gestos, desenhos, músicas ou palavras. Nem todo mundo gosta de falar, por isso preferem escrever ou se expressar de outra maneira. Seja simplesmente para comunicar algum acontecimento, para desabafar ou até mesmo por devaneios, para viajar nos sonhos que existem dentro de TODOS nós.
Bom, a minha vontade é unir todas essas e compartilhar pensamentos, que chamo de "pela janela lateral", afinal todo mundo tem sua visão do mundo, encarada do seu ponto de vista. Interessante é pensar que uma coisa óbvia pode dar tanto o que falar, pois quando não temos o mesmo ponto de vista de uma pessoa, começa o desentendimento. Foi assim com nossos canditados a Presidência da República, não foi?
Na vida pessoal é assim, temos nossa janela, e só nós somos os donos dela. De acordo com as pessoas que vamos conhecendo, com o que vamos vivendo, com nossa bagagem de vida, a paisagem de nossa janela vai mudando. Mas tem algo dentro de nós chamado  essência. Essa coisinha nunca muda, e assim podemos olhar " pela janela" e confessar tudo aquilo que está escondindo lá dentro.  A Janela pode ser tudo: um olhar para frente, uma lembrança do passado, um sonho, uma viagem, uma vontade, afinal, a janela é sua, e você escolhe a hora que quer abrir.

* O nome que eu gostaria para o blog era "Da janela lateral", que vem da música de Lô Borges e Fernando Brant, mas não foi possível gravar como blog.


Então caro leitor, obrigada pela visita. Aaahh, espero seu comentário, seu olhar através da "sua janela lateral".


Grande beijo!